Movimento trabalhista do SINPREFOR se torna objeto de estudo no IFG
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Manifestação de maio chegou a ter mais de mil adeptos |
Seja a nível nacional ou a nível municipal, o ano de 2013 entrará para a história do Brasil e de Formosa como o ano em que os movimentos sociais se organizaram e trouxeram à luz problemas polêmicos que há décadas não são resolvidos com praticidade. Cansados de exploração por meio de impostos pesados e péssimas condições encontradas no sistema público em geral, trabalhadores, estudantes e sociedade em geral romperam o comodismo e foram às ruas em busca de um Brasil melhor.
Em Formosa, pouco antes do movimento nacional, os trabalhadores municipais entram para a história com a primeira paralisação geral pública em maio diante de tantos cortes salariais e de tantas percas de direitos assegurados há anos. O acordo protela a expectativa de melhoras e a greve de setembro sentencia e escancara a necessidade de respostas rápidas e um trabalho mais sério voltado ao serviço público municipal.
Nesse cenário, os estudantes Rodrigo Pereira e Bruna Campos, do Instituto Federal de Goiás estão realizando um levantamento histórico dos movimentos sociais em Formosa das décadas passadas até os dias atuais e, nisto, buscaram no SINPREFOR argumentações e seu histórico de lutas para implementar o relatório do estudo.
Em uma conversa de pouco mais de uma hora realizada no próprio escritório do sindicato, o presidente do SINPREFOR, Alex Nunes, respondeu perguntas que vão desde as primeiras lutas feitas pela instituição no fim da década de 80 e início de 90, como o sindicato é organizado, composição da base, objetivos de luta, bandeiras defendidas atualmente e marcos realizados na atual gestão bem como os planos futuros da entidade.
Após a entrevista o presidente Alex parabenizou os alunos pelo trabalho voltado aos movimentos sociais bem como ficou lisonjeado pelo sindicato ter sido procurado como objeto de estudo: "Quando saímos da faculdade, somos técnicos demais e nos esquecemos de nós mesmos. Queremos apenas executar o trabalho e pronto, não interessa as condições de trabalho e salariais. Realizar um trabalho desses ainda na faculdade recria um ambiente de debate social importante no momento em que nos preparamos para sermos técnicos. Esse estudo é importante e muito bom, ainda mais por se fazer no ambiente acadêmico. Esperamos ter contribuído para o trabalho e ficamos felizes por nosso trabalho também fazer parte de outros ambientes como o acadêmico. É preciso criar um senso crítico na formação dos novos trabalhadores. Só assim podemos conquistar mais melhorias" disse ele.
O estudo conta com o auxílio de Paulo Reis, integrante do movimento Mova UEG bem como também é realizado em diversas outras organizações, associações e institutos que tenham contribuído para os movimentos sociais no município de Formosa.
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