Terreno do SINPREFOR é invadido e dirigentes tomam providências

Nesta segunda-feira (22), o SINPREFOR foi comunicado de que havia uma invasão no terreno de sua propriedade no Setor Abreu, apesar de não ser a primeira vez que a entidade sofre com este tipo de situação, desta vez, os invasores chegaram a fazer marcações apenas no território pertencente ao sindicato.

Informado pelo dirigente Ricardo, o sindicato fez diligência por meio da diretora sindical Karla mais um funcionário para observar e fazer o relatório do ocorrido até então, além de tomar as devidas providências em torno da questão.

Na visita foi constatado que houve depredação das cercanias, divisão do terreno e a "fuga" de um dos indivíduos que estava colocando novas estacas assim que a diligência chegou. Segundo moradores próximos do local, a invasão teria sido feita por meio de um pequeno grupo de homens, mas não se sabe a identidade dos mesmos e nem muito menos quando chegaram.

Ainda nesta terça, o sindicato irá realizar a retirada das estacas, reposicionar e refazer parte dos arames das cercas e poderá voltar a debater a possibilidade de venda do terreno em reunião de direção.

"Não foi a primeira vez que isso ocorreu e, pelo visto, não será a última. Cada vez que isso acontece, sempre causa prejuízo ao sindicato. O terreno é muito longe do centro, o que inviabiliza de fazermos a construção de nossa sede. Além disto, justamente no trecho do sindicato não há asfalto (que termina pouco antes de onde o terreno começa e continua depois), o que o desvaloriza. Vamos incluir este assunto na reunião de direção do próximo mês e, se a direção achar que o terreno deve ser vendido para financiar nossa sede própria ou outro terreno mais centralizado para construirmos ou nosso sindicato itinerante ou qualquer outra coisa que seja benéfica e duradoura, vamos convidar todos os filiados para opinarem sobre a questão" disse um dos dirigentes.

Confira abaixo o relatório sobre a visita ao terreno:

Diligência Sindical ao Terreno do Setor Abreu 

Objetivo: Fiscalizar possível ocupação ilegal. 

Relato: Realizada a visitação no período da manhã do dia 22 de agosto de 2016, fora confirmada a ocupação ilegal com a retirada do arame utilizado para cercar o terreno para fazerem uma espécie de subdivisão do terreno. Ao que parece, a invasão teria começado no final de semana e, ao chegar, pôde ser percebida a saída imediata de um homem desconhecido que estava fazendo as divisões do espaço. Constatou-se que não há nenhum outro objeto, equipamento ou ferramenta não pertencente ao sindicato no terreno. Os terrenos baldios vizinhos não sofreram nenhum tipo de danificação ou ocupação visível. Segundo relatos de outros moradores próximos, a invasão teria sido feita por um pequeno grupo de homens desconhecidos por eles. Também não opinaram sobre quando realizaram a ocupação. Não havendo nenhum destes que ocuparam o terreno durante a visita e não havendo mais nenhum outro assunto a ser relatado no momento. É o que relato.

Providências: Relatar o ocorrido às autoridades competentes, realizar a retirada dos arames e estacas provisórias de dentro do terreno e refazer as cercas que foram danificadas e que não puderem ser reutilizadas. Devido ao risco do surgimento do grupo durante as providências é importante que as mesmas sejam tomadas em estado de alerta.

Foto: Na imagem da foto acima está a localização do terreno do Abreu pertencente ao SINPREFOR com demarcação virtual aproximada do mesmo.