48 dias: Com salários cortados, servidores realizam protesto e pedem novas propostas para governo

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Nesta segunda-feira (07), centenas de trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal se reuniram na Praça da Prefeitura para buscar diálogo com o governo e tecer críticas a postura tomada pela administração de punir o grevista com o corte salarial.

"Ao invés de negociar, a Prefeitura prefere cortar e ameaçar os funcionários como se não houvessem regras. Afirmam estar negociando, mas ao invés de realmente fazerem isto para fechar uma situação favorável para todos agora cortam o ponto e tiram o pão da família do trabalhador. Será mesmo que o governo quer negociar fazendo isto?" questionou um dos integrantes do movimento.

Além de esclarecimentos sobre os últimos acontecimentos ocorridos, o movimento voltou a informar que, alguns atos tomados pela Administração Pública que prejudicam o grevista não tiveram autorização da Justiça e isso poderá gerar um prejuízo muito grande para os gestores. "Nós acreditamos que o diálogo realmente tem que ocorrer e acreditamos que todas estas situações devem ser discutidas em conjunto. Sempre defendemos isto e vamos continuar a defender o que a lei ordena. Tem sido assim desde o começo e será assim até o final da greve" complementou outro integrante.

Durante a passeata, os funcionários se dividiram em quatro semáforos para realizar a conscientização da população em relação aos motivos reais da greve e a situação que todos têm sofrido desde o início do movimento.

Nesta terça (08), por conta do Dia das Mulheres, o movimento realizará uma Marcha das Trabalhadoras pelas principais ruas da cidade com a organização e participação de dezenas de entidades locais e regionais e uma discussão sobre várias questões de nível nacional a municipal. O ponto de concentração será próximo a Escola Presidente Vargas a partir das 14 horas.