Caminhada chama população para ato do dia 7 de setembro

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Nesta quinta (06), conforme deliberação da última Assembleia, o sindicato, os trabalhadores públicos municipais e o povo de Formosa se reuniram na Praça da Prefeitura para questionar a falta de informações sobre as contas públicas da cidade bem como para cobrar do atual governo o cumprimento de todas as leis trabalhistas que até o momento estão deixadas de lado pelo atual governo (Piso, Data Base, Titularidade, Incentivo Funcional, Décimo quarto dos ACS e ACE, atualização da Tabela Salarial de todos os funcionários entre outras reivindicações).

O sindicato afirmou que suspeita que existam alguns descumprimentos de leis que podem gerar até mesmo a cassação do prefeito e fez cobranças à Câmara Municipal para que se fiscalize tais fatos em busca da comprovação das suposições.

Na caminhada, além de cobrar respostas à falta de estrutura da cidade e denunciar as péssimas condições dadas aos estabelecimentos públicos, a população formosense chegou a fazer o pedido da saída do prefeito.

Os trabalhadores, tapeados desde o início deste ano com o não cumprimento das leis de reajuste dos salários, estão indignados com a falta de respostas e de diálogo da Prefeitura que pouco demonstrou zelo em resolver as questões dos funcionários com o intuito de pagar o que lhes é devido. "Dizer que falta dinheiro não nos interessa. Queremos que façam o que a lei pede" disse um dos participantes ao fim do movimento.

Foi agendado novo Ato Público Sindical-Popular para o dia 7 de setembro, logo após o desfile. "Os funcionários e o povo de Formosa querem continuar a mostrar a sua insatisfação com a situação e não vão parar de realizar os atos até que o governo pare com o discurso de redução dos benefícios dos trabalhadores e aumento dos impostos. Ninguém que faz parte do movimento vai se acovardar e baixar a cabeça enquanto a luta seguir. A união e a força de vontade por mudanças está bem claro e vamos preservar isto" afirmou um dos dirigentes do sindicato.

O sindicato também buscará providências junto ao Ministério Público em Goiânia e o Federal, no Distrito Federal, para que os órgãos de investigação possam realizar o acompanhamento de perto das questões acima descritas.

Entre os discursos foi cobrado auditoria das contas públicas e dos recursos federais, tais como o FUNDEB, FPM e outros que integram as contas da Prefeitura. "Desanimar é desacreditar e deixar a Prefeitura fazer o que ela bem entender com a gente sem ter o direito de reclamar. Vamos seguir na rua, vamos à luta" disse outro dirigente.