Cutistas conseguem adiar votação da PL na base da pressão e acampam no gramado do Congresso
Postado por Administrador às 21:32 com Nenhum comentário
Centenas de militantes CUTistas de Brasília e vindos em caravanas de todo o país ocuparam, nesta terça-feira (13), a Câmara dos Deputados para dizerem NÃO AO PL 4330. Graças à mobilização e à pressão dos trabalhadores, parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recuaram e a votação do Projeto de Lei 4330 da Escravidão foi adiada para 3 de setembro.
Mesmo assim, ninguém vai arredar pé do acampamento montado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. Afinal, embora os parlamentares tenham dito que não votarão o PL também nesta quarta (14), ninguém quer correr o risco de uma surpresa por parte da bancada patronal que tem todo interesse em forçar a votação em qualquer momento, conforme alertaram dirigentes da CUT. Assim, os militantes e dirigentes seguirão visitando os parlamentares nesta quarta, na Câmara, e cobrando posição contrária ao projeto que rouba direitos e conquistas de todos os trabalhadores.
“Projeto de Lei que nasce errado, não merece remendo. Que retirem já esse PL da escravidão da pauta”, discursou o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.
Caracterizados pelas camisetas vermelhas com o nome da Central, os manifestantes foram chegando à Câmara desde cedo. Entraram pelos acessos possíveis, uma vez que os de maior visibilidade, como a do Anexo II, contavam com a barreira da polícia legislativa. O bloqueio só cedeu no meio da tarde após os gritos de “a Casa é do povo! O povo quer entrar”.
Na porta do Plenário 1, onde a CCJ se reuniu, a pressão continuou até que a entrada da área também foi liberada. Com o Plenário lotado, placas e cartazes apresentavam a reivindicação dos manifestantes, que gritaram em coro “bandido” ao ouvirem o anúncio do nome do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), autor do PL 4330, que promove o maior roubo de direitos da classe trabalhadora.
Para acalmar os ânimos dos trabalhadores, o presidente da Comissão, Décio Lima (PT-SC), informou que o projeto não estava na pauta desta terça-feira (13) e nem na de quarta (14). Entretanto, o parlamentar alertou que o PL poderia vir à votação por requerimento, com prazo de apresentação de até 15 minutos antes da reunião de amanhã. Foi sugerido então que se fizesse um acordo de bancadas para assegurar que o PL não entrasse na pauta da CCJ nesta quarta e fosse adiada a votação para setembro.
Os manifestantes da CUT se reuniram, no início da noite, diante da tenda da CUT no gramado da Esplanada dos Ministérios, quando dirigentes e parlamentares (ex-dirigentes da CUT) falaram aos militantes sobre o adiamento e sobre o nefasto PL da Escravidão:
Vagner Freitas, presidente da CUT: “O PL é nocivo porque os empresários querem por meio dele cometer atrocidades aos direitos dos trabalhadores. E também porque quer promover uma mini-reforma sindical para dificultar e enfraquecer a organização dos trabalhadores na luta por seus direitos contra os patrões.”
Maria das Graças Costa, secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT: "Vamos tirar essa pauta negativa da Câmara e transformar esse espaço para pautas positivas dos trabalhadores. Não vamos deixar votar esse projeto na CCJ nem na Plenária da Câmara. Queremos dizer não ao PL 4330 que é prejudicial aos trabalhadores."
Vicentinho, deputado federal pelo PT-SP: “O objetivo tem de ser o de sepultar o projeto de lei 4330, do empresário Sandro Mabel, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Hoje, podemos ganhar ou perder por dois votos na CCJ. Por isso, é necessário reforçar a pressão sobre os deputados da CCJ. Não é hora de pressionar todos parlamentares indistintamente. Precisamos montar delegações em cada estado e visitar os deputados em sua casa para pressionar e derrubar o projeto.”
João Paulo Lima, deputado federal pelo PT-PE e membro da CCJ : “O PL 4330 é nocivo porque promove a precarização e a escravização do trabalhador brasileiro. É importante a pressão sobre os parlamentares até o dia 3, para não permitir uma derrota nossa. Vamos colocar o PL no seu devido lugar, que é o seu arquivamento. A bancada do PT já se posicionou contrária ao projeto.”
Notícia e foto retirada do site da CUT Brasília
Mesmo assim, ninguém vai arredar pé do acampamento montado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. Afinal, embora os parlamentares tenham dito que não votarão o PL também nesta quarta (14), ninguém quer correr o risco de uma surpresa por parte da bancada patronal que tem todo interesse em forçar a votação em qualquer momento, conforme alertaram dirigentes da CUT. Assim, os militantes e dirigentes seguirão visitando os parlamentares nesta quarta, na Câmara, e cobrando posição contrária ao projeto que rouba direitos e conquistas de todos os trabalhadores.
“Projeto de Lei que nasce errado, não merece remendo. Que retirem já esse PL da escravidão da pauta”, discursou o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.
Caracterizados pelas camisetas vermelhas com o nome da Central, os manifestantes foram chegando à Câmara desde cedo. Entraram pelos acessos possíveis, uma vez que os de maior visibilidade, como a do Anexo II, contavam com a barreira da polícia legislativa. O bloqueio só cedeu no meio da tarde após os gritos de “a Casa é do povo! O povo quer entrar”.
Na porta do Plenário 1, onde a CCJ se reuniu, a pressão continuou até que a entrada da área também foi liberada. Com o Plenário lotado, placas e cartazes apresentavam a reivindicação dos manifestantes, que gritaram em coro “bandido” ao ouvirem o anúncio do nome do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), autor do PL 4330, que promove o maior roubo de direitos da classe trabalhadora.
Para acalmar os ânimos dos trabalhadores, o presidente da Comissão, Décio Lima (PT-SC), informou que o projeto não estava na pauta desta terça-feira (13) e nem na de quarta (14). Entretanto, o parlamentar alertou que o PL poderia vir à votação por requerimento, com prazo de apresentação de até 15 minutos antes da reunião de amanhã. Foi sugerido então que se fizesse um acordo de bancadas para assegurar que o PL não entrasse na pauta da CCJ nesta quarta e fosse adiada a votação para setembro.
Os manifestantes da CUT se reuniram, no início da noite, diante da tenda da CUT no gramado da Esplanada dos Ministérios, quando dirigentes e parlamentares (ex-dirigentes da CUT) falaram aos militantes sobre o adiamento e sobre o nefasto PL da Escravidão:
Vagner Freitas, presidente da CUT: “O PL é nocivo porque os empresários querem por meio dele cometer atrocidades aos direitos dos trabalhadores. E também porque quer promover uma mini-reforma sindical para dificultar e enfraquecer a organização dos trabalhadores na luta por seus direitos contra os patrões.”
Maria das Graças Costa, secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT: "Vamos tirar essa pauta negativa da Câmara e transformar esse espaço para pautas positivas dos trabalhadores. Não vamos deixar votar esse projeto na CCJ nem na Plenária da Câmara. Queremos dizer não ao PL 4330 que é prejudicial aos trabalhadores."
Vicentinho, deputado federal pelo PT-SP: “O objetivo tem de ser o de sepultar o projeto de lei 4330, do empresário Sandro Mabel, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Hoje, podemos ganhar ou perder por dois votos na CCJ. Por isso, é necessário reforçar a pressão sobre os deputados da CCJ. Não é hora de pressionar todos parlamentares indistintamente. Precisamos montar delegações em cada estado e visitar os deputados em sua casa para pressionar e derrubar o projeto.”
João Paulo Lima, deputado federal pelo PT-PE e membro da CCJ : “O PL 4330 é nocivo porque promove a precarização e a escravização do trabalhador brasileiro. É importante a pressão sobre os parlamentares até o dia 3, para não permitir uma derrota nossa. Vamos colocar o PL no seu devido lugar, que é o seu arquivamento. A bancada do PT já se posicionou contrária ao projeto.”
Notícia e foto retirada do site da CUT Brasília
0 comentários:
Postar um comentário