Após ameaça, férias acabam saindo

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Depois de doze dias do que se prevê a lei, os professores e professoras do município de Formosa finalmente receberam as férias após possibilidade de ocupação dos corredores da Prefeitura Municipal de Formosa por parte do sindicato e trabalhadores da educação no dia 11 de julho, dia nacional das lutas trabalhistas.

Assim como todas as lutas e manifestos em busca do reconhecimento do serviço público e da valorização dos trabalhadores, o pagamento das férias dos professores mais uma vez foi confusa, irritante e complicou a vida de centenas de servidores municipais e o mês que deveria ser de descanso foi de grande insatisfação e dor de cabeça.

Na primeira semana do mês, o SINPREFOR encaminhou dois ofícios sobre as férias que cobravam o pagamento da diferença das horas-extras, insalubridade e adicional noturno de maneira imediata e outro solicitando o pagamento das férias para os professores o mais rápido possível.

Paralelamente o sindicato também estudou cinco possibilidades chegando a publicá-las no facebook e solicitar a opinião dos demais professores. Como o ofício não tinha sido respondido em tempo hábil, o SINPREFOR realizou a convocação nas redes sociais em plenas férias dos professores para que os corredores do prédio da Prefeitura Municipal de Formosa fosse ocupado. No fim, a ameaça acabou resultando em vitória para os trabalhadores e o sindicato com o pagamento das férias.

Responsabilização
Apesar de o pagamento ter sido realizado o sindicato não descarta a investigação e responsabilização dos gestores públicos municipais por conta do atraso e lembra do caso do pagamento de dezembro: "Assim como estamos investigando e em cima do caso referente ao pagamento de dezembro cujo qual não descartamos a possibilidade de sugerir a instauração de CPI ou mesmo por parte do Ministério Público estaremos estudando os meios e a possibilidade de responsabilizar os culpados pelo descumprimento das leis trabalhistas e, ao nosso ver, isso se enquadra também em relação aos descontos das férias dos demais trabalhadores, pois se o servidor tivesse feito isso, com certeza seria punido administrativamente" resumiu o presidente do SINPREFOR.