24 dias: Movimento pede auxílio e providências da Câmara Municipal
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Nesta quinta (dia 11), o movimento chegou ao seu vigésimo quarto dia e contou com uma praça lotada de funcionários e funcionárias da Prefeitura Municipal de Formosa que seguem indignados com a postura do Poder Executivo de não assumir a responsabilidade de apresentar propostas.
Conforme informado antes do carnaval, o prefeito Itamar tinha se comprometido a receber o Comando de Greve na Prefeitura Municipal de Formosa para voltar a discutir o assunto e afirmou verbalmente na última reunião que estaria disposto a receber todos nesta quinta feira (11), às 15h. Ocorre que, ao abrir a Assembleia, a direção do movimento informou que o prefeito não foi encontrado e sua assessoria informou que ele não estaria a tarde.
"É a oitava vez que o prefeito não aparece. Dessa vez ele se comprometeu em aparecer na reunião que tivemos na semana passada, mas ele não cumprir com sua promessa. Então está na hora de envolver os outros órgãos nesta questão. Porque não dá para admitir esta situação onde os funcionários querem seus direitos e eles (governo) tentam querem se inocentar nos colocando como culpados. Quem deve e descumpre a lei são eles! Precisamos e vamos responsabilizar ele por tudo isto" disse um dos dirigentes do movimento.
Sem a reunião com o prefeito por ausência do mesmo, a proposta encaminhada foi de cobrar uma postura da Câmara Municipal de Formosa no sentido de viabilizar a fiscalização e possível cassação, se for o caso, do prefeito municipal, uma vez que o mesmo não encaminhou os documentos solicitados pela Casa de Leis por meio de requerimento formulado há um ano e, por isto, conforme prevê a Lei Orgânica do Município, há a possibilidade de punição que deve ser empregada pelo Legislativo.
O sindicato e comando de greve prepararam um documento onde solicita aos vereadores que tomassem medidas quanto a esta questão e, convidou a todos para acompanhar o protocolo do mesmo na presidência da Câmara.
Centenas de servidores e servidoras se encaminharam e protocolaram o pedido que foi assinado inicialmente pelos vereadores Wenner Patrick, Santiago Ribeiro, Domingos Filho, Professor Jorge e, por fim, SD Caetano, sendo também recebido pela secretária da presidência que esclareceu que o presidente não estava presente desde o início da tarde.
Após protocolar e durante a saída dos funcionários da Câmara, o vereador Mundim estava chegando na Casa de Leis e não entendeu os motivos do movimento ser no Legislativo e afirmou estar a favor de todos e da greve, e que antes de fazer aquela movimentação, ele deveria ser informado para estar ciente e contribuir melhor, daquela forma, para ele, estava errado. Quando perguntado se assinaria o documento, ele disse que antes iria analisar e gostaria de conversar com os dirigentes do movimento.
Com o documento protocolado, os funcionários se comprometeram a comparecer na próxima sessão ordinária marcada para o dia 16 de fevereiro (próxima terça) com presença de todos a partir das 18h, na Praça da Prefeitura para ver quais as providências os vereadores tomarão diante do movimento.
Antes de terça, os funcionários realizarão uma visita ao Ministério Público na segunda com concentração na Praça da Prefeitura, a partir das 9h.
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ATUALIZAÇÃO - Após o movimento, os dirigentes do comando de greve buscaram diálogo com o presidente da Câmara, o vereador Mundim. Tiradas algumas dúvidas e feitos alguns comentários, o documento foi assinado pelo mesmo que se comprometeu a ajudar da forma mais rápida e viável e afirmou que chamará todos os parlamentares que não estivam presentes para assinar o documento ficando a critério dos mesmos assinar ou não.
Também não foi recebida nenhuma liminar contra a greve até o momento. O movimento segue normalmente.
Matéria: Departamento de Comunicação do SINPREFOR
Fotos: Comando de Greve
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