Minuto SINPREFOR se despede marcando Assembleia Grevista

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Nos últimos dois dias do "Minuto SINPREFOR" no rádio, o sindicato ressaltou que a primeira Assembleia de 2016 terá como pauta a possibilidade de instauração de greve, uma vez que o reajuste do Piso dos Professores e também a Revisão Geral Anual (Data Base) das demais categorias funcionalismo público referentes ao ano de 2015 seguem sem ser pagos em conformidade com a lei e não há previsão de pagamento dos respectivos direitos bem como seu retroativo e nem muito menos foi apresentado o que será feito com os novos reajustamentos de 2016.

Portanto, ficou firmado que a primeira Assembleia do próximo ano ocorrerá três dias antes do início das aulas e discutirá o não pagamento dos direitos de 2015 e a não apresentação de informações referentes aos mesmos no ano de 2016.

O SINPREFOR confia na participação maciça dos trabalhadores e trabalhadoras e alerta a possibilidade de tentativas de boicote por parte da Prefeitura. "Acreditamos que ninguém esteja satisfeito com a forma de tratamento dado pelo atual governo em 2015. Começaram fazendo um acordo que posteriormente não honraram e hoje nem sequer discutem. Depois aumentaram as ameaças em torno da participação dos funcionários nos movimentos e amplificaram a cobrança do pagamento dos dias letivos pelo lado dos professores e dividiram as outras categorias no espaço de trabalho de forma sorrateira. O que eles não contaram é que os funcionários não aguentam mais esta situação e querem dar um basta a tudo isso. Querem saber quando receberão o que é deles por direito com o seu retroativo e se a Prefeitura seguir calada, sem nos atender e sem pagar os atrasados até o dia da Assembleia, não restará outra opção que não a greve" alertou um dos dirigentes.

O sindicato ressalta que tem requisitado reuniões nos últimos meses para tratar sobre o assunto, mas não tem sido atendido. "Isto só prova que o governo não quer discutir. Quer apenas dizer que há uma crise, que não arrecadam o suficiente e querem que os trabalhadores, que estão esperando o que é deles por direito HÁ UM ANO e não tiveram um centavo de reajustamento, enquanto as contas de água, luz, impostos em geral subiram a patamares bastante elevados, entendam esta situação e fiquem aguardando enquanto que por outro lado, dia desses era discutido a possibilidade de aumento dos subsídios dos secretários e prefeito. O sentimento dos trabalhadores é de revolta e de muita insatisfação com esta forma de tratamento" disse o dirigente.

Para o final do mês de dezembro, a situação é uma verdadeira incógnita. Se por um lado há quem acredite que o governo está guardando algo bom para o final concedendo benefícios e reajustes em seu último ano de pleito, até o momento não tem sido observada nenhuma movimentação ou trabalho neste sentido bem como não tem sido notada nenhuma divulgação de algo sobre isto. "Temos que lutar mais e esperar menos. Todos nós ficamos esperando e se foi praticamente um ano, se há o intuito de beneficiar o trabalhador, o governo começaria demonstrando isso pagando os atrasados. Queremos negociar estas situações de uma forma que atenda aos funcionários e vamos intensificar a busca por um caminho no início do ano e esperamos que a Prefeitura não só reconheça como também efetue o pagamento. É o que todos querem neste momento" finalizou o dirigente.


E O MINUTO SINPREFOR?
Quanto ao Minuto SINPREFOR, por força de contrato, o último dia de informações ocorreu ontem (17) e o sindicato estará realizando levantamento para ver a possibilidade de retorno por longo período ou de forma pontual para informar sobre algum ato e/ou movimento.