Direção discutiu a definição dos trabalhos que nortearão o sindicato no fim deste ano

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Na última reunião da direção do sindicato, além da autorização para a criação da Escola Sindical Maria Aparecida Vaz da Costa, os dirigentes também definiram as atividades relativas aos últimos dois meses e meio de 2016. A definição do agendamento para discussão dos Planos de Carreira e a Pauta Trabalhista para 2017 que deverá ser levada para Assembleia em dezembro ou janeiro para aprovação.

Fazendo parte da agenda de trabalhos do sindicato, a entidade representativa deverá abrir agenda para início das discussões dos Planos de Carreira e, em conjunto, da pauta de reivindicações que comporão o próximo ano, o primeiro de outro governante no nosso município. Confira abaixo uma síntese em relação a estas atividades:

PLANO DE CARREIRA
O sindicato pretende aproveitar os próximos meses para discutir pontos importantes dos Planos de Carreira já existentes e preparar material para forçar a inclusão dos planos das áreas da Saúde e do Legislativo, que ainda não possuem a referida lei.

Neste sentido, o sindicato irá iniciar a atividade de discussão e análise com os funcionários do Poder Legislativo e, posteriormente, Saúde, Administrativo, Guarda Municipal e Professores.

A data de início dos debates deve ser definida para a segunda quinzena deste mês podendo efetivamente começar em novembro. Já a conclusão de cada segmento ainda será definida de acordo com o desenrolar das reuniões.

"Diferente de 2013, a intenção é de termos uma atitude mais dinâmica e rápida pois, basicamente, a intenção é a de preservar o que tiver de bom e incluir os tópicos de interesse dos funcionários. Também há a intenção de ser realizada uma quantidade menor de reuniões para sintetizar o que se pretende de uma forma mais direta e simplificada" disse um dos dirigentes.

Outro tópico que deverá ser levado em conta é em relação a preparação do funcionalismo para pressionar e seguir acompanhando os projetos dos Planos de Carreira para evitar o que houve em 2013 e, mais recentemente, com a categoria dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.

"Fizemos nossa parte por duas vezes. Trabalhamos cerca de 13 a 14 horas por dia durante três meses seguidos em 2013 e depois mais uma jornada de trabalho incomum no plano dos ACS e ACE para assegurar as datas e agilizar nossa parte do processo. Porém, principalmente no caso mais recente das duas últimas categorias, o governo recebeu, fez a análise e passou para outro setor que simplesmente segurou o documento e emperrou tudo. Faz quase um ano que elaboramos o material e o governo burocratizou um debate simples. Pra isso não voltar a acontecer, vamos preparar melhor nossas lutas e, principalmente, fortalecer nossas propostas" disse.

PAUTA REIVINDICATÓRIA DE 2017
Em conjunto com o debate dos Planos de Carreira, o sindicato deverá elaborar um documento com as maiores reclamações dos trabalhadores públicos municipais para ser encaminhado para o governo logo no começo deste ano. 

"Já sabemos de muitas das demandas. Mas é importante que o trabalhador seja inserido neste debate para que ele conheça e saiba o que vamos estar lutando nos próximos anos e, mais que isso, para discutirmos cada um dos tópicos que só não caminharam graças a falta de interesse de outras pessoas ou mesmo entidades" disse.

A pauta reivindicatória será iniciada com um debate específico dos dirigentes sobre o tema e, posteriormente serão feitas as coletas de mais informações nas reuniões a serem desenvolvidas pelo sindicato sobre o Plano de Carreira.

"Devemos sempre estar lutando. Seja na mesa de negociações, seja na rua. Um novo governo sempre traz novas expectativas. Mas precisamos estar cientes de que para que essas expectativas sejam realmente atendidas, devemos estar prontos para luta, principalmente quando é o trabalhador culpado pela negligência e falta de gestão dos governantes" concluiu.

Matéria publicada em 10 de outubro de 2016
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